História e arquitetura do Palácio Real de Madrid | Destaques, fatos e mais

A história do Palácio Real de Madrid pode ser dividida em duas: antes e depois do século XVIII. O emir Mohamed I, o emir omíada de Córdova, escolheu Magerit (nome árabe de Madri) como local para uma fortaleza, chamada Antiguo Alcazar, traduzido como Fortaleza Antiga. Ele foi usado para proteger Toledo do avanço dos cristãos. No entanto, teve pouco uso por alguns séculos, até que se tornou parte da defesa da cidade e a sede da Corte Real no final do século XV.

O Antiguo Alcazar foi demolido em 1734, pondo fim à fortaleza histórica que existiu por séculos. O rei Filipe V ordenou a construção de um novo palácio no mesmo local em 1738, tendo Filippo Juvarra como arquiteto principal. No entanto, ele morreu antes do início da construção. O arquiteto italiano Giambattista Sacchetti assumiu o controle, dando ao palácio um design barroco. Francesco Sabatini juntou-se a ele em 1760 para expandir o edifício e ajudou a concluir o Palácio Real de Madrid em 1764.

O rei Filipe V escolheu Filippo Juvarra para projetar o Palácio Real de Madrid. Juvarra faleceu antes que a construção pudesse começar. Suas obras notáveis incluem o pavilhão de caça real em Stupinigi, a Igreja do Carmine em Turim e o palácio em Mafra para João V de Portugal.

Giambattista Sacchetti assumiu as propostas de Juvarra após a morte deste último, dando ao palácio um design barroco. Entre seus outros trabalhos estão a expansão da frente do jardim do Palácio Real de La Granja de San Ildefonso, Segóvia, Espanha, e San Filippo, Turim.

Francesco Sabatini juntou-se a Giambattista Sacchetti para expandir o Palácio Real de Madrid em 1960. Ele também fez a Casa de Campo e a fachada neoclássica de San Francisco el Grande.